segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Água

Galera, tem que comprar água! As duas garrafas que eu trouxe já acabaram. O calor dessa cidade me mata, e não dá para beber essa porcaria da torneira. Outra coisa, o suporte para fazer gelo é para gelo (que é água também, para quem repetiu a quarta série). Outro dia, fui procurar gelo e achei cubinhos de refrigerante laranja. Já disse que nosso corpo é um terço de água? E que água faz bem para a pele, para os rins...? E que água... Não adianta! Bebam o que quiserem, que eu vou comprar minha água. Insípido, inodoro, incolor. PS: Ia mandar um "você pensa que cachaça é água" na epígrafe, mas achei destilação demais para pouco estômago.

sábado, 18 de agosto de 2012

Paroxítonas paulistas

Amor, por que os paulistas prolongam as paroxítonas? Sempre tônicas, com seus acentos e pose, elas ganham, no paulistês clássica, um circunflexo bombado. Pensa um paulista na ditadura. O pobre revolucionário queria cantar sua música de protesto, mas não podia. CamiNHÂNdo e CanTÂNdo e seGUINdo a canção. O coitado só descansa na canção. Bem que o Roland Barthes avisou que a língua era fascista. Não é coisa para esses comunistas.