Amor, por que os paulistas prolongam as paroxítonas? Sempre tônicas, com seus acentos e pose, elas ganham, no paulistês clássica, um circunflexo bombado. Pensa um paulista na ditadura. O pobre revolucionário queria cantar sua música de protesto, mas não podia. CamiNHÂNdo e CanTÂNdo e seGUINdo a canção. O coitado só descansa na canção. Bem que o Roland Barthes avisou que a língua era fascista. Não é coisa para esses comunistas.
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